NOME:STHEFANNY MONTEIRO
FELIX
SALA:601
A IMPORTANCIA DA LINGUA PORTUGUESA
Introdução
A importância da língua portuguesa e suas
mplicações são evidentes, mormente, na vida profissional. Basta
refletir acerca da principal razão de eliminação de candidatos à
vagas de emprego em determinados setores. A linguagem é o cartão de
visita. Ao ouvir alguém por cinco minutos, já temos a ideia formada
da formação da pessoa que está falando.
A
capacidade de comunicação, seja ela por domínio da linguagem
falada, escrita ou corporal, sempre nos traz conseqüências
positivas.
O profissional que sabe se comunicar, sempre se
diferencia. Quem domina a norma culta da língua, e é apto a
escrever e falar corretamente, está sempre à frente, diferencia-se
da maioria, que incorre em erros banais e basilares.
Segundo
Paulo Nathanel Pereira de Souza, presidente do Conselho da
Administração do CIEE, "Saber escrever bem é transmitir
idéias consistentes com a agilidade que os meios de hoje impõem.
Saber escrever bem é ser um artista das palavras. E todos nós,
empresas e profissionais, precisamos redescobrir urgentemente a
eficiência dessa arte".
A maioria dos brasileiros - e
digo maioria, sem exagero -, não tem capacidade de expressar-se.
Faltam competências fundamentais, como; concatenar as idéias,
aplicar a coesão e coerência em um texto, dissertar com introdução,
argumentação e conclusão, bem como o domínio da ortografia.
A
falta de capacidade de escrever, falar e ler corretamente decorre,
por vezes vezes, da falta do hábito de ler, pois quem lê com
freqüência escreve melhor, tem melhor raciocínio, melhor
interpretação e melhor organização de ideias.
Para
verificarmos este problema é suficiente entregarmos uma proposta de
redação a um aluno que recentemente concluiu o ensino médio em
determinadas escolas. Isto se torna mais trágico, quando o fazemos
com alguns intitulados universitários.
Em uma reunião na
empresa ou em uma apresentação destacam-se os que sabem defender
seus argumentos de forma clara, convencer o auditório de forma
válida, expor e fundamentar suas idéias de modo conciso e claro.
Para tanto, é necessário o domínio das expressões.
Ao
enviar um e-mail, elaborar um memorando, dirigir uma carta a um
cliente, colaboradores ou superiores hierárquicos, o profissional
revela a sua personalidade, demonstra a sua formação e grau de
inteligência.
Não é possível entendermos por apto e
qualificado, um profissional que não é capaz de escrever um texto
corretamente. Também não é possível aceitarmos a idéia de que
tal profissional gere uma boa imagem a empresa, se este não sabe
falar de forma correta.
Para exemplificarmos, basta lembrarmos
da sensação ruim e imagem negativa que formamos da empresa, quando
somos atendidos por um profissional que diz coisas como: "vamos
estar verificando", ou "vamos estar retornando". Isso,
sem mencionar outros erros mais absurdos e grotescos, como o "mim
fazer"; "mim ver" etc.
Destarte, infere-se que
o investimento em profissionais qualificados e aptos a falar a
própria língua é indispensável a uma empresa que deseja ter uma
imagem positiva perante seus clientes.
Quando
trabalhamos em uma empresa possuidora de um grupo seleto e desejamos
promoções e determinados cargos, devemos demonstrar nossa
qualificação e competência para aquela posição. Ora, é
incontroverso que para exercer tal posição, necessitamos de
qualidades diferenciadas e postura profissional. Destas qualidades, a
habilidade de se comunicar é um fator crucial.
Em cargos de
liderança não se pode imaginar na qualidade de líder uma pessoa
desprovida destes elementos, pois como disse Reinaldo Passadori:
"Conhecemos muitas pessoas com grande capacidade de comunicação,
mas não são líderes, todavia não conhecemos líderes que não
saibam se comunicar".
Em um processo seletivo para
conquistar uma vaga, desde a entrevista, o examinador jamais deixará
de avaliar as expressões do candidato, dependendo do porte da
empresa e do perfil da vaga. Estará automaticamente eliminado aquele
que se mostra incapaz de escrever e falar corretamente.
Por outro prisma, até mesmo para conseguir um bom
"networking" é necessário causar estas boas impressões,
pois não conseguiremos crédito e confiabilidade, nem mesmo dos
nossos contatos, se não nos mostrarmos bons profissionais, ou seja,
aptos em fluência verbal.
Disse, o ilustre Professor Luiz
Antonio Sacconi:
Existem basicamente duas modalidades de língua,
ou seja, duas línguas funcionais:
1) a língua funcional de modalidade culta,
língua culta ou língua-padrão, que compreende a língua literária,
tem por base a norma culta, forma lingüística utilizada pelo
segmento mais culto e influente de uma sociedade. Constitui, em suma,
a língua utilizada pelos veículos de comunicação de massa
(emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas, painéis,
anúncios, etc.), cuja função é a de serem aliados da escola,
prestando serviço à sociedade, colaborando na educação, e não
justamente o contrário;
2) a língua funcional de
modalidade popular; língua popular ou língua cotidiana, que
apresenta gradações as mais diversas, tem o seu limite na gíria e
no calão.
Cabe a nós brasileiros, entendermos o momento
próprio do uso de cada modalidade, tanto o momento formal, quanto o
momento informal, para, assim, não nos depararmos em situações
ridículas e inconvenientes.
Falar e escrever bem gera
admiração, apreço e projeta uma boa imagem para os nossos ouvintes
e interlocutores. Consequentemente aumentamos nossa rede de contatos,
adquirimos mais créditos e ampliamos nossas oportunidades.
A
eloquência e a habilidade de escrever levam o profissional a lugares
que muitos não podem chegar. Ocuparão tais lugares, por mérito, os
que investem em si mesmos e tem a consciência da importância de
dominar a língua pátria.
Quanto às relações
interpessoais
As proposições supra mencionadas, que
esclarecem a importância do uso correto da língua, também são
válidas neste tópico, destinado as relações
interpessoais.
Basicamente, é necessariamente entendermos que
a comunicação verbal é imprescindível para conseguirmos externar
uma idéia, ilustrar uma reflexão, fazer enxergar aquilo que outros
não conseguem ver. E claro, todas essas situações são
perfeitamente aplicáveis no cotidiano, seja na família, com amigos,
com o cônjuge ou filhos.
As relações são beneficiadas
quando sabemos interpretar o que o interlocutor diz, quando sabemos
trilhar os caminhos das idéias, pintando a imagem do raciocínio com
as palavras cabíveis e apropriadas.
Diagnosticando e
remediando as deficiências.
É muito difícil
conhecermos alguém que não erre. Podemos nos aproximar da
perfeição, caminhar objetivando o mais alto grau de conhecimento e
competência, mas é quase impossível conhecermos o que domina a
língua em sua excelência.
Mesmo porque, até mesmo entre os mestres e
doutores há divergências técnicas quanto ao emprego de algumas
formas de expressão. A título de exemplo, percebi bastante
divergência no que diz respeito à expressão "segue em anexo".
Notei que mesmo professores da língua portuguesa tem opiniões
divergentes na sua aplicabilidade.
É louvável, mas não
imprescindível, que alguém conheça profundamente a etimologia das
palavras, a semântica e todas as regras complexas e que a maioria
dos brasileiros ignora. Em contra partida, defendo que deveríamos,
por sermos brasileiros, conhecer a língua pátria, de forma plena e
excelente, pois se não sabemos falar a nossa própria língua, não
poderíamos nos entender por seres inteligentes.
Os erros de
concordância, por exemplo, são os mais percebidos, desde os mais
grotescos, como os mais imperceptíveis aos leigos.
Para
ilustrar, podemos citar, que muitos não sabem que o correto é
escrever: "Tenho bastantes livros" e não "tenho
bastante livro. Erros como estes são encontrados, até mesmo, nos
vocabulários de alguns professores. Outrossim, erros grotescos
como:"hoje estou com menas paciência" ou "estou meia
triste" são mais decorrentes dos menos cultos.
Por fim,
como exposto alhures, apenas o exercício, a autocorreção, a
observação e a diligência, nos tornarão mais diferenciados e nos
proporcionarão boas oportunidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário