HISTÓRIA DA MODA
A moda é, segundo o dicionário, uma tendência, maneira de se vestir, modo, costume, vontade. Ela é momentânea. Mas é fato: a moda tem o poder de mudar o ânimo das pessoas. Quando você se veste bem, sua autoestima se eleva. Não se acanha ao chegar nos lugares, pelo contrário, sua presença aumenta e, subitamente, a confiança, é claro.
Quando nascemos, chegamos ao mundo sem veste alguma. Na concepção religiosa cristã, homem e mulher estavam e andavam nus pela Terra. Ainda na linha de raciocínio do cristianismo, no primeiro livro da Bíblia Sagrada (Gênesis), o homem e a mulher coseram folhas de figueira para cobrir a nudez. E depois, se cobriram com pele de animais.
Os silvícolas (habitantes de selvas) se vestem com pouca vestimenta. Muitos deles, nem escondem as partes íntimas e põem vários adereços no corpo. Tais ornamentos faziam parte dos rituais sagrados das tribos e, da mesma forma, com um viés erótico. A moda conseguiu atingir a cultura dos povos, seja por influência dela mesma ou por meio da legislação do país – visto que andar nu é contra a lei. Ela chegou até os indígenas e hoje eles se vestem com calças, camisas, bonés, tênis e outros.
Diferentemente, os indígenas de outras terras como América do Norte, nas civilizações Incas, Maias e Astecas, utilizavam mais roupagem que os índios sul-americanos. Provavelmente, por causa das temperaturas mais amenas das regiões temperadas. Por isso, é comum vermos em filmes e desenhos norte-americanos, os “pele vermelha” se apresentando com calças e roupas mais aproximadas dos modelos europeus.
História da Moda no Brasil
As tendências chegaram ao Brasil junto com os europeus, na época da colonização, no século XVI. Esses, residiam nos países em que o frio predomina boa parte do tempo. Muitas das roupas do nosso dia a dia pertencem a climas não proporcionais às temperaturas daqui. Porém, bem trabalhadas, chamam a atenção do consumidor, que acaba por comprar sem se ater a detalhes desse tipo.
Não só nas roupas, a moda influenciou na área de maquiagem. Na Grécia Antiga, usava-se desse artifício nas peças teatrais. Em outros países do Oriente, as pessoas pintavam o corpo para as celebrações religiosas. A maquiagem é muito usada nas produções cinematográficas. Em propagandas, serve para deixar os modelos bem adaptados aos padrões estipulados pela moda. Essa, que criou um mundo belo.
No Oriente Médio, a moda não seguiu os padrões mundiais. O motivo dessa casualidade é a prática do islamismo, que não permite deixar à vista partes do corpo feminino. As mulheres usam uma vestimenta que as cobre da cabeça aos pés: a burca. Os árabes têm o turbante, peça que surgiu antes mesmo da religião deles, na indumentária e aquelas túnicas. Elementos bem característicos da região.
Antigamente, os gregos e romanos pensavam no corpo e na mente, ambos dotados de beleza. Se uma pessoa possuísse beleza interior, deveria também aparentar o mesmo por fora. Os gregos tinham uma ideologia que se encaixava perfeitamente nessa ideia do belo internamente falando e no exterior. O lema é: “Uma mente sã habita um corpo saudável”.
Na Grécia, os integrantes do Senado utilizavam uma espécie de capa, chamada de toga – senadores, magistrados e parlamentares. Revestia o lado esquerdo do corpo, ocultando o braço. Ela é preta, comprida e é usada por advogados e promotores nos tribunais; também por professores catedráticos e doutorados, dependendo da situação. Os plebeus se vestiam como os patrícios, mas não podiam usar as togas.
Quando a religião cristã chegou aos gregos, exatamente no império bizantino, liderado por Justiniano I, as roupas se tornaram mais alongadas – uma vez que pessoas da civilização grega andavam nuas – servindo de grande influência nas vestes sacerdotais. A cor mais usada pela nobreza era, por causa do preço elevado, a púrpura. As peças azuis, feitas com ureia, tinham o custo acessível à população.
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